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  • Foto do escritorRamiro Castro

Os vinhos de sua Ceia de Natal


A tradicional ceia de natal não teria acompanhamento melhor senão vinho. O vinho, sangue de Cristo na eucaristia católica, é um símbolo que ganha evidência nessa época, em que celebramos o nascimento do Menino Jesus. Mas o vinho é antes, dentre as bebidas todas, o melhor complemento alimentar para qualquer ceia. Gregário que é, ele cria a atmosfera perfeita para o congraçamento, fazendo fluir a interação entre os familiares e amigos, antes, durante e depois da ceia, numa grande celebração. Para começar, recepcione a todos (familiares e amigos), na sala de jantar, com espumante. O espumante é o vinho mais adequado para receber.


Ele é festivo, vivaz, alegre e elegante, criando uma atmosfera de cordialidade entre as pessoas. Iniciada a ceia, e postas às entradas, que em geral contemplam queijos, frios, patês e pães, o momento é perfeito para os brancos leves. Observação: se houver queijos fortes, será preciso apelar à vinhos do mesmo quilate. Com os pratos principais (que são muitos) a dica é simplificar, evitando vinhos de muita personalidade. Opte pelos vinhos curingas com o Peru, o Bacalhau, o Tender e o Pernil, comuns na ceia, recorra à tintos de meia estrutura. Vinhos das castas Pinot Noir, Merlot, Tempranillo, Sangiovese ou mesmo do seu gosto, redondos, macios e versáteis, desde que, de pouca extração e maturação. Se a opção for por brancos, que estes tenham um peso a mais, advindo de uma longa maceração e/ou do estágio ou fermentação em barricas de carvalho. Quem tiver aquele Champagne TOP na adega, a ceia é uma ocasião perfeita para apreciá-lo, e com qualquer dos pratos principais citados acima, ele celebrará um glamoroso matrimônio. Afinal o melhor vinho é aquele que guardamos na memória, não na adega. Com as sobremesas: rabanadas e Panetones (tradicionais), o melhor são os espumantes doces moscatel brasileiro. Na falta de algum destes, um bom Branco de Colheita Tardia caem bem. Com as tortas a base de chocolate e frutas secas (noz, castanhas, etc.), apele aos vinhos fortificados como o tinto licoroso (Porto). Depois é vida que segue numa caminhada infinda, rumo a felicidade, nosso bem maior.


Autor: Tribuna do Norte

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